China coloca milhões em confinamento para conter variante Delta
Mais contagiosa, a variante Delta quebrou as defesas do país, atingindo mais de 20 cidades e uma dezena de províncias
03/08/2021 - por Estadão

 (VCG/Colaborador/Getty Images)
 

China voltou a isolar seus habitantes, enquanto enfrenta seu maior surto de covid-19 em meses, com a variante Delta se espalhando por regiões que há muito haviam controlado o vírus, incluindo Wuhan, epicentro original da pandemia.

Mais contagiosa, a variante Delta quebrou as defesas do país, atingindo mais de 20 cidades e uma dezena de províncias. Embora o número total de infecções — 452 no balanço mais recente — ainda seja menor do que o registrado em outros países, os dados indicam que a variante está se movendo rapidamente pelo país.

No sábado, a província de Fujian e a cidade de Congquing, de 31 milhões de habitantes, registraram surtos epidêmicos de coronavírus. Nesta segunda-feira, 2, a China confirmou 99 novos casos, 55 por transmissão local. No final do dia, mais sete pessoas foram encontradas infectadas em Wuhan, além de outra em Pequim.

Em número de casos, este é o maior surto desde uma irrupção na província de Hebei, no norte da China, em janeiro, quando 2.000 pessoas foram infectadas.

A ampla disseminação é ainda mais preocupante dado o aumento de casos na capital altamente protegida e em Wuhan, cujo status de livre de vírus tem sido motivo de orgulho na China. Os sete novos casos são os primeiros desde que a China colocou sua onda original sob controle ao bloquear a cidade de cerca de 11 milhões de habitantes e a província de Hubei.

"Os sete foram identificados como trabalhadores migrantes", informou a agência oficial de notícias Xinhua, citando funcionários de prevenção e controle da covid-19.

Pang Xinghuo, vice-diretor do Centro de Prevenção e Controle de Doenças de Pequim, implorou aos visitantes da cidade que entrem em contato com as autoridades se tiverem vindo de áreas de alto risco ou tido contato próximo com alguém infectado. As autoridades também pediram aos residentes que restringissem suas viagens.

Fonte: Exame




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