A Nexodata , healthtech de prescrição eletrônica, anuncia uma nova captação Série A, de R$ 35 milhões, com participação do MELI Fund - fundo de investimentos do Mercado Livre - , Hospital Israelita Albert Einstein, Floating Point, FIR Capital e do "family office" do fundador da XP Inc., Guilherme Benchimol. Até então, a empresa já contava com um time de investidores de peso, como LTS Investments, de Jorge Paulo Lemann, Arpex Capital, de André Street, além de IKJ Capital, Eduardo Mufarej, Juscelino Martins (Martins e Tribanco), Marcello Silva, Marco Kheirallah, Veronica Serra e Maurício Ceschin (ex ANS e Hospital Sírio Libanês), que acompanharam a rodada.
Atendendo, atualmente, mais de 1.5 milhões de pacientes por ano, a startup foi fundada em 2017, por Pedro Dias e Lucas Lacerda, ex-cofundadores da healthtech Vitta, adquirida, em 2020, pela Stone. Além deles, o médico Dr. Antonio Carlos Endrigo também se juntou aos fundadores como sócio para iniciar a operação da empresa. Após esta captação Série A, os fundadores continuam com o controle da empresa.
"Nos últimos meses, temos vivido um cenário de acelerada digitalização, em todos os segmentos. Sentimos que este movimento foi ainda maior no setor da saúde. Os recursos desta captação devem nos ajudar a acompanhar as necessidades deste novo momento, permitindo ampliações estratégicas de atuação e facilitando o dia a dia de pacientes, profissionais da saúde e todo o setor farmacêutico", sinaliza Pedro Dias, fundador e CEO da Nexodata. A empresa ainda usará parte deste montante para lançar um marketplace, seu principal projeto para este ano. Por ele, pacientes com uma receita digital poderão comprar seus medicamentos em menos de um minuto e sem sair de casa.
Planejando ultrapassar R$ 400 milhões em medicamentos transacionados para 1.5 milhões de pacientes em 2021, a empresa de receita digital funciona como um integrador entre médicos e farmácias, atuando em mais de 3 mil municípios brasileiros, por meio de uma rede de 25 mil farmácias.
O grande trunfo e diferencial da Nexodata é sua capacidade de integração tecnológica com os diversos sistemas de hospitais, clínicas e telemedicina, um ambiente do setor de saúde brasileiro ainda bastante pulverizado e desconectado. Como exemplo, a healthtech, hoje, possui integração nativa com as principais empresas de tecnologia atuantes no mercado hospitalar, levando a receita digital para mais de 60 mil médicos, o que já representa aproximadamente 12% do número total destes profissionais no país.
Na prática, os médicos podem gerar uma receita digital através da integração com a Nexodata de onde estiverem. Uma vez emitida a prescrição, o paciente recebe a receita de forma 100% digital por meio de um link enviado por SMS ou e-mail, pelo qual já consegue pesquisar informações e disponibilidade dos medicamentos receitados nas 25 mil farmácias conectadas. No último ano, durante a pandemia, este tipo de tecnologia possibilitou que milhões de pacientes pudessem continuar seus tratamentos, sem ao menos precisar sair de casa. Já para as farmácias, o serviço de validação e dispensação da receita eletrônica em loja física, é 100% gratuito e está disponível para todas as redes do Brasil.
Além do avanço na pandemia da Covid-19, a Nexodata reforçou sua liderança, trazendo os executivos Cesar Giannotti (ex-Philips) como COO, e Eduardo Guilarducci (ex-Aché) como CTO. Como resultado, a empresa viu sua base de clientes institucionais crescer 25 vezes em doze meses, alcançando mais de 250 contratos. Além disso, atualmente, mais da metade das empresas do segmento de saúde listadas na B3, a bolsa de valores brasileira, utilizam os serviços da empresa. Até o final do ano, a startup acredita que este número chegue a 70%.
"Temos uma solução robusta e capaz de suportar as grandes instituições de saúde em seus processos de digitalização. Embarcamos alta tecnologia para suportar os médicos na escolha do melhor tratamento para seus pacientes e, ao paciente, viabilizamos uma nova experiência com mais segurança e praticidade", finaliza Cesar Giannotti, COO da Nexodata.