43% dos brasileiros utilizaram a telemedicina durante a pandemia
22/06/2021

A pandemia de Covid-19 tem acelerado a transformação digital e os hábitos da sociedade em todos os aspectos, inclusive no cuidado com a saúde. É o que revela a pesquisa realizada pela Sinch, empresa especializada em comunicação em nuvem, com mais de 2.800 pessoas de mais de 40 países, entre eles, o Brasil.

O estudo mostra que 38% da amostra global da pesquisa utilizou a telemedicina durante a pandemia. As taxas de adesão ao serviço são mais altas na Índia (65%), Estados Unidos (48%) e Brasil (43%). Dentre os adeptos das consultas online, 71% começaram a cuidar da saúde com ferramentas digitais durante a pandemia. No Brasil, 65% da população que não utiliza a telemedicina a considera útil, mas não tiveram oportunidade de experimentá-la porque seus planos de saúde não oferecem consultas virtuais.


 

De acordo com a empresa, mais do que mudanças pontuais, a pandemia fez com que muitas pessoas repensassem seus hábitos a longo prazo. De acordo com os dados coletados pela Sinch, 58% vão evitar aglomerações mesmo com o fim da pandemia, 52% vão evitar viagens desnecessárias e 49% vão fazer compras online com mais frequência.

Como cada País utiliza a tecnologia

De acordo com a pesquisa, o aproveitamento de cada recurso tecnológico para o cuidado com a saúde varia em cada País. No Brasil, 43% utilizam canais digitais para agendar consultas, 50% para confirmar agendamentos e 17% para avaliações médicas. 46% foram alertados por mensagens móveis sobre casos de Covid-19 em suas regiões, enquanto 23% receberam comunicados enviados por seus planos de saúde.

Além da nacionalidade, outro critério impacta a relação do usuário com a tecnologia nos cuidados com a saúde: a idade. Os millennials (nascidos entre 1981 e 1996) são mais propensos a usarem smartphones para interações de saúde. 44% dos jovens desta geração fizeram consultas médicas online. Já entre os usuários da Geração X (1965 – 1980) e Baby Boomers (1946 – 1964), o número diminui para 35% e 22%, respectivamente.

Segundo a empresa, as pessoas valorizam a facilidade de ter em mãos informações relevantes sobre saúde, desde que as mensagens e comunicados sejam personalizados. Atualmente, a maioria das empresas de saúde contam com envios de notificações para lembrar usuários de suas consultas, enviar receitas médicas, etc. Ainda assim, há um universo de possibilidades ainda não explorado pelo mercado e que poderia aproximar ainda mais os pacientes dos provedores de saúde.

Com base no estudo feito pela companhia, é visível que ainda há muitas lacunas a serem desenvolvidas e aprimoradas. É possível fazer mais do que é feito atualmente, nesta e em outras muitas áreas, como varejo, área financeira em todas as outras. Canais de mensagens como WhatsApp e Facebook Messenger são oportunidades constantes para que empresas ofereçam conversas privadas seguras e altamente personalizadas.





Obrigado por comentar!
Erro!
Contato
+55 11 5561-6553
Av. Rouxinol, 84, cj. 92
Indianópolis - São Paulo/SP