Queiroga foi questionado pelo vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), sobre o fato de o país poder receber o imunizante próximo ao prazo de validade.
"Em relação à Janssen, é procedente, um prazo mais curto, isso foi pactuado com o PNI, com o Conass e com o Conasems e entendemos que temos de fazer uma estratégia para aplicar essas 3 milhões de doses num prazo muito rápido para não vencer vacinas", respondeu o ministro.
Segundo Queiroga, o lote da vacina da Janssen precisa de autorização do FDA, espécie de Anvisa norte-americana, para ser enviado ao Brasil. Ele admitiu a possibilidade de perda desses imunizantes, se houver demora no posicionamento do FDA.
"Naturalmente que se tardar o posicionamento do FDA, essas 3 milhões de doses podem não ser mais úteis pra nós, não é? Por conta da exiguidade de prazo", reconheceu.
Queiroga disse que esse lote de vacinas da Janssen é uma antecipação porque estavam inicialmente previstas para chegar apenas no último trimestre do ano.
O país fechou um acordo no qual vai receber 38 milhões de doses desse imunizante, o único em uso no Brasil que poderia ser aplicado em dose única.