Brasileiro segue contratando planos de saúde
12/05/2021
Mais de 2,3 milhões de contratos foram firmados com planos de saúde nos 12 meses encerrados em março de 2021. De acordo com a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), 1,5 milhão de novos beneficiários passaram a contar com planos exclusivamente odontológicos e outras 863 mil pessoas aderiram aos médico-hospitalares. Alta de 6,0% e 1,8% respectivamente.

"Esse já é o nono mês consecutivo de crescimento nos dois segmentos, com muitos brasileiros realizando o sonho de contar com um plano de saúde", aponta José Cechin, superintendente executivo do IESS. "Com isso, o boletim reforça que o brasileiro tem se preocupado com a saúde em tempos de pandemia e buscado contar com um plano privado de assistência, mesmo frente aos desafios impostos pelo atual momento de crise sanitária e econômica", completa.

O executivo destaca que o comportamento registrado em março dá continuidade à tendência observada no segundo semestre de 2020 e esperada para este ano, com uma ligeira recuperação do total de vínculos médico-hospitalares à medida que haja uma maior imunização da população adulta e a retomada da atividade econômica. "Precisaremos observar o mercado, a sociedade e os resultados do empenho contra a pandemia, mas os números têm reforçado a busca do brasileiro por planos de assistência à saúde, sejam médico-hospitalares ou exclusivamente odontológicos", reforça Cechin.

Dados do IBGE mostram que a taxa média de desemprego no Brasil foi de 14,4% no trimestre de dezembro a fevereiro. Isso significa que 14,4 milhões de pessoas estão na fila por um trabalho no país, o maior contingente desde 2012, quando começou a série histórica. Mesmo assim, o setor de saúde tem registrado sucessivos aumentos no número de vidas, o que reforça a preocupação da população brasileira em ter um plano de saúde nesse momento.

Sendo assim, os números de março na NAB foram impulsionados pela contratação de planos coletivos, com destaque para os empresariais. Naquele mês, 38,9 milhões de beneficiários de planos médico-hospitalares possuíam um plano coletivo, 81,1%. Desses, 83,9% eram do tipo coletivo empresarial e 16,1% do tipo coletivo por adesão.

Já entre os planos exclusivamente odontológicos, o destaque ficou para a contratação por parte da população com 59 anos ou mais. Nos 12 meses encerrados em março deste ano, a quantidade de vínculos nesta faixa etária cresceu em 11,5%. No total, a região Sul foi a que registrou o maior aumento, com alta de 8% no período. Em números absolutos, o estado de São Paulo apresentou o maior crescimento, com 887,5 mil beneficiários a mais.

"Continuaremos atentos ao movimento do setor em todo o país e às mudanças provocadas pelo cenário atual. Para superar esse delicado momento, precisaremos de um empenho conjunto da sociedade e dos setores público e privado para a melhor tomada de decisão", conclui José Cechin.

A NAB consolida os mais recentes números de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares e exclusivamente odontológicos, divididos por estados, regiões, faixas etárias, tipo de contratação e modalidade de operadoras.
 




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