Chegaram ao Brasil, entre o sábado, 1º de maio, e o domingo, 2, mais 4 milhões de doses prontas da vacina de Oxford/AstraZeneca fornecidas por meio do consórcio Covax Facility, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a distribuição global de imunizantes contra a covid. Foram 220,8 mil doses recebidas no sábado e mais 3,8 milhões desembarcadas no domingo no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
É a segunda e maior remessa enviada até agora por meio do consórcio. No final de março, o País recebeu 1 milhão de doses.
Embora o Covax trabalhe com vacinas de diversos fabricantes, todas as doses enviadas até agora ao Brasil foram de produtos de Oxford/AstraZeneca produzidos em uma fábrica da farmacêutica na Coreia do Sul.
Parte desse quantitativo estava atrasado. A previsão para a entrega de março era de 2,9 milhões de doses, mas só um terço do volume foi enviado.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) no Brasil, Socorro Gross, estiveram no aeroporto no domingo para receber as vacinas.
Outros 4,8 milhões de doses do Covax são esperados para este mês: 4 milhões do imunizante de Oxford/AstraZeneca e 842,4 mil doses da vacina da Pfizer/BioNTech.
Até o final do ano, o acordo prevê a entrega de 42,5 milhões de vacinas ao País.
O Brasil também tem contrato para 100 milhões de doses da Pfizer firmado diretamente com o laboratório.
A primeira remessa, com 1 milhão de unidades, chegou na última quinta-feira e começará a ser distribuída aos Estados nesta segunda-feira, 3.
Na próxima quinta, o Instituto Butantan deve entregar outro 1 milhão de doses da Coronavac.
Elas são esperadas principalmente por municípios que tiveram que interromper a oferta da segunda aplicação por atraso na entrega.