Trio tecnológico traz a realidade virtual e inteligência artificial para o tratamento de doenças complexas em Curitiba
14/04/2021

Inteligência artificial, realidade aumentada, robótica, cirurgia guiada por neuronavegação, exames em tempo real. Todas ferramentas de última geração, muitas vezes mostradas em filmes e seriados, mas que já fazem parte da rotina de médicos e pacientes no Pilar Hospital, em Curitiba (PR).

Desde o final de 2020, o hospital curitibano vem investindo fortemente na aquisição de diversos recursos tecnológicos cada vez mais modernos para salvar vidas e restabelecer a saúde dos pacientes. Essas novidades ampliaram as possibilidades no tratamento de doenças e cirurgias altamente complexas em Curitiba, colocando o hospital na lista da revista norte-americana Newsweek como o melhor e mais completo centro de saúde da capital paranaense.

Cirurgias inovadoras, desde então, vêm sendo feitas no Pilar, indo de cardíacas, oncológicas, geral, até neurocirurgias minuciosamente precisas e que são possíveis apenas pelo uso desses equipamentos adquiridos pelo Pilar, como é o caso de sistema de navegação Brainlab Curve conectado com o microscópio Zeiss Kinevo 900. “É o mais moderno sistema de neuronavegação existente, que conectado ao microscópio Zeiss Kinevo 900 por uma interface robótica, gera uma ampla e complexa capacidade de visualização da região operatória. O sistema de navegação, com auxílio de poderosos softwares de inteligência artificial, reconhece e individualiza automaticamente as diversas estruturas cerebrais a partir de exames de ressonância magnética permitindo, inclusive, a reconstrução tridimensional do conectoma cerebral, isto é, o sistema de fibras que forma os circuitos cerebrais”, explica o neurocirurgião Dr. Luiz Roberto Aguiar.

E o apoio da tecnologia começa antes mesmo da cirurgia. No pré-operatório, numa estação de planejamento instalada nas dependências do hospital, o cirurgião faz uma simulação tridimensional do procedimento, estabelece alvos e trajetórias e identifica todas as dificuldades que poderão surgir. “Durante a cirurgia, estas imagens, obtidas do planejamento, são enviadas pelo neuronavegador Brainlab para o Sistema de Visualização Robótica KINEVO 900 da Zeiss e, mediante injeção de imagem, o cirurgião recebe, em sua retina, a visão multidimensional do campo operatório, com imagens holográficas tridimensionais que mostram não só a localização precisa da lesão, mas toda a estrutura cerebral adjacente”, destaca o neurocirurgião Dr. Leo Ditzel Filho.

Diferente dos demais microscópios convencionais utilizados no país, o KINEVO 900 possui tecnologia que permite ao cirurgião realizar procedimentos com o auxílio de um sistema de vídeo, projetando as imagens em um monitor 3D de 55″ com definição 4K, sem a necessidade do uso da binocular. A precisão deste conjunto de equipamentos é tão grande que é possível fazer uma neurocirurgia complexa de forma minimamente invasiva.

Esta tecnologia chegou para reforçar o empenho da instituição em sua missão de oferecer medicina de qualidade e atendimento humanizado aos pacientes de Curitiba e região. O microscópio atua em parceria com o recém-adquirido neuronavegador Curve da Brainlab. Otimiza a navegação com planejamento pré-operatório e visualização cirúrgica. Com dois monitores de 27 polegadas, os cirurgiões são guiados por imagens de diferentes ângulos, o que torna o procedimento ainda mais preciso.

Para completar esse amplo acervo tecnológico, o Pilar recebeu, no primeiro trimestre deste ano, o primeiro tomógrafo intraoperatório de alta resolução Airo do Brasil, de procedência americana, da marca Mobius, projetado para funcionar de forma harmonizada com o sistema Curve da Brainlab.

“Totalmente integrado a uma moderna mesa cirúrgica de fibra de Carbono, o Airo adquire imagens durante a cirurgia que são automaticamente transferidas para o neuronavegador, oferecendo uma correlação entre as imagens obtidas e a realidade do paciente, resultando num processo extremamente rápido e preciso de registro para a navegação. Permite que estruturas anatômicas ósseas ou nervosas sejam reconhecidas pelo cirurgião mesmo quando não visíveis na superfície do corpo (antes da realização da incisão de pele). Um sofisticado sistema computadorizado de processamento de imagens cria um ambiente virtual (realidade aumentada) que projeta todas as estruturas e lesões a serem tratadas no espaço visual do cirurgião, com absoluta precisão”, explica o neurocirurgião Dr. Luiz Roberto Aguiar.





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