Encurtar distâncias entre o sintoma e o tratamento. Esse é o propósito da Neomed e que norteia as quatro principais linhas de negócio da empresa no mercado brasileiro.
Lançada em 2019, a plataforma Octopus conecta em uma ponta médicos altamente capacitados e, na outra, clínicas e hospitais que recebem o laudo de exames no mesmo dia. O sistema também funciona no modelo B2B SaaS, ou seja, o cliente pode adquirir o produto para fazer a gestão automatizada e centralizada dos laudos com médicos próprios.
Em 2021, a Neomed avança sua atuação passando a olhar toda a jornada digital do paciente e, assim, diminuir ainda mais o tempo e a distância entre o sintoma e o tratamento. São duas novas verticais: a jornada digital do paciente crônico e a jornada digital do paciente agudo.
No caso do paciente crônico, a Neomed entra nas farmácias para ajudar os mais de 40 milhões de brasileiros que sofrem com a pressão arterial elevada. Para tanto, a empresa atuará desde o treinamento e aplicação do exame MAPA, passando pelo laudo, diagnóstico, tratamento, acompanhamento e engajamento do paciente via tecnologia.
Para pacientes agudos, a solução da Neomed visa agilizar o diagnóstico e tratamento nos casos de Infarto Agudo do Miocárdio nas emergências dos hospitais. A solução faz uso de algoritmos de Inteligência Artificial (IA) na análise de exames de Eletrocardiograma (ECG), sinalizando automaticamente em até 5 minutos para o plantonista in loco se o exame está normal ou alterado. No caso de alteração, a IA indica o ponto de atenção no exame do paciente para que o médico consiga iniciar o protocolo de atendimento nos casos de infarto.
"Esses dois projetos já começam a rodar nas próximas semanas com dois grandes players do mercado ao nosso lado para entregar uma jornada digital completa ao paciente, melhorando a expectativa de vida de milhares de pessoas e avançando ainda mais com nosso propósito de diminuir distâncias na saúde", diz o médico neurologista Gustavo Kuster, CEO e Fundador da Neomed.
A entrada de investimento vem justamente para ampliar o negócio para esses dois novos projetos. A captação foi liderada pela Positive Ventures, um fundo de impacto brasileiro. Participaram também a IKJ Capital, Provence Capital, Aimorés Investimentos e investidores-anjo como Ricardo Villela Marino, de uma das famílias que controlam o banco Itaú e Alexandre Soncini.