Einstein vai administrar novo hospital público em São Paulo
Hospital da Vila Santa Catarina deve ser inaugurado em 2015 com 260 novos leitos. Custeio será de R$ 134 milhões por ano
27/06/2014
rédito: Fábio Arantes | DivulgaçãoAssinatura do convênio para a construção do Hospital da Vila Santa Catarina

Assinatura do convênio para a construção do Hospital da Vila Santa Catarina

A prefeitura de São Paulo e o Hospital Israelita Albert Einstein assinaram nesta quarta-feira (25) um convênio para a reabertura do Hospital da Vila Santa Catarina, antigo Hospital Santa Marina, no bairro do Jabaquara. Serão 260 leitos de internação 100% SUS, custeados com recursos do governo federal – 170 para atendimento geral, 60 especializados e 30 de UTI.

O hospital possui uma previsão de custo de R$ 134 milhões por ano, dos quais R$ 18 milhões serão provenientes do pagamento dos procedimentos realizados mediante tabela SUS e R$ 116 milhões virão do Einstein com recursos do Proadi-SUS, processo de pactuação entre o hospital privado e o Ministério da Saúde. A previsão é que a unidade seja inaugurada em 2015, e tenha capacidade de internação de 19 mil pacientes por ano.

Segundo o prefeito da cidade, Fernando Haddad, trata-se de uma parceria “tripartite, mas que tem um único objetivo: atender mais e melhor os usuários”. É a primeira unidade de saúde pública da capital em seis anos – a última foi a do Hospital do M’Boi Mirim em 2008. A região sul da cidade conta atualmente com 0,7 leitos por mil habitantes, abaixo do padrão do Ministério da Saúde (2,5 a 3 leitos por mil habitantes).

Construção
A prefeitura recebeu proposta do Albert Einstein para reformar, equipar e gerir o antigo Hospital Santa Marina. O hospital privado foi fechado há quatro anos e desapropriado. Para a reforma do prédio e a instalação de equipamentos, o Einstein investirá R$ 24 milhões. O Hospital Municipal da Vila Santa Catarina, que ocupa um terreno de 15 mil metros quadrados e área construída de 25 mil metros quadrados, além dos hospitais de Parelheiros e Brasilândia, integra o plano de expansão do número de leitos públicos na cidade.

O setor de emergência será administrado pela Autarquia Hospitalar Municipal, com a implantação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no local. O equipamento terá cinco salas de centro cirúrgico, 34 leitos de obstetrícia de alojamento conjunto, além de uma central de apoio diagnóstico e terapêutico. Prevê-se a realização de 63.555 procedimentos por mês em todo o hospital.

Durante o evento de assinatura do convênio, Haddad informou que a prefeitura deve publicar em julho um edital para a construção do Hospital de Parelheiros, no extremo sul da capital paulista, em um terreno de 100 m² já desapropriado. O orçamento previsto é de R$ 200 milhões, com recursos provenientes do PAC Mananciais.





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