Afim de melhorar o controle das órteses, próteses e materiais especiais (OPMEs), produtos hospitalares de alto valor agregado, a Santa Casa de São Paulo criou uma nova Central de OPME em parceria com a Logimed, do grupo Andrade Gutierrez, especializada em gestão e logística da cadeia de suprimentos. O investimento será de R$ 2 milhões.
A central conta com rastreabilidade via tecnologia RFID (sigla em inglês que significa Identificação através de Rádio Frequência), permitindo o controle de validade dos produtos, realização de inventários, criação de relatórios gerenciais, que levam a geração de indicadores operacionais e de performance. De acordo com a Logimed, a aplicação permite inventariar 500 itens em menos de 4 minutos.
Armários inteligentes (Smart Cabinets), conectados à internet e com antenas RFID, possibilitam inventários online dos materiais disponibilizados nos Centros Cirúrgicos e o acesso às informações da Central e dos Smart Cabinets a partir de tablets e smartphones.
“Esse sistema é inédito entre as Santas Casas e ainda muito pouco utilizado no Brasil. Os hospitais que o adotarem terão mais agilidade e transparência nos processos, já que ele possibilita o acompanhamento remoto do consumo de produtos e as quantidades de itens consignados dentro da instituição, promovendo o rastreamento desde a fabricação até a utilização do item”, explicou o presidente da Logimed, Alexandre Dib, em release divulgado à imprensa.
Além de promover agilidade, o investimento visa gerar economia de recursos. Nos últimos três anos, a Santa Casa de São Paulo conseguiu economizar R$ 120 milhões com a contratação da Logimed para cuidar da cadeia logística – incluindo o almoxarifado e a farmácia das 39 unidades de saúde da entidade.