Seguros Unimed migra Banco de Dados e melhora performance
Engajamento entre as equipes permite o resultado buscado por todos os líderes em projetos do tipo: percepção zero do usuário e nenhum chamado após a migração
20/05/2014

Quando o crescimento de uma companhia implica em mudanças estruturais na base da tecnologia de informação, muitos gestores já sentem calafrios. Não é fácil “trocar o pneu com o carro andando”, para usar a expressão comumente utilizada, sem que os usuários tenham impactos na produtividade e nas operações – e por isso que o resultado da Seguros Unimed ao migrar suas bases de dados Oracle para a plataforma Exadata merece destaque.

“A gente está em crescente crescimento na unidade de seguros e tinha necessidade de melhorar performance e escalabilidade, sem impactar meu negócio”, conta a superintendente de TI da Seguros Unimed, Marcela Aranha. E a demanda era migrar sete sistemas, todos críticos – sistemas de gestão de saúde, de faturamento e cadastro além da parte de atendimento, CRM e call center. “Imagina desde o sistema em que o próprio cliente realiza consultas, até os de nossa operação do dia a dia, que suporta toda a empresa. Cada lentidão representa uma consulta a menos, é muito crítico”, exemplifica.

Após pesquisas de mercado, Marcela conta que chegou à solução Exadata e contratou a integradora A2F para realizar o projeto. A transição durou aproximadamente seis meses, em três fases em “ondas”, pois foi necessário executar diversos testes de funcionalidade em ambientes de homologação até chegar à etapa final para migração definitiva dos dados para a nova plataforma. Ao todo, foram 8 terabytes de dados. Para essa transição, a ferramenta de replicação de dados usada pela empresa foi a Oracle GoldenGate.

A executiva explica que o processo se deu dessa maneira porque após a TI eleger a ordem de migração dos sistemas com base em criticidade e chamados internos, a equipe de infraestrutura se aliou ao líder de cada sistema e também a equipe do fornecedor. A Seguros Unimed conseguiu um alto e raro índice de engajamento. “Foi um projeto capitaneado por infra, mas não ficou só neles. Os gestores dos sistemas foram trazidos para perto para que eles se sensibilizassem, e a gente mostrou isso. Virou um grande time focado no fazer dar certo”, explica.

Após a consolidação da migração, o número de chamados que chegava de dois a três por dia por conta de lentidões e quedas, caiu para zero. “Eles realmente não perceberam a mudança. Quando viramos a chave, começamos a receber e-mails dos clientes referenciando a melhora,a mudança, o quanto foi perceptível”, comemora a executiva.





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