2ª onda de COVID-19: Cidades de Goiás usam tecnologia contra a doença
06/11/2020

O projeto “A gente se importa” da L2D Telemedicine Network e Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento evita maior contágio da doença e aumenta monitoramento de casos+

As cidades de Formosa, Luziânia e Trindade, em Goiás, se tornaram exemplos de como a tecnologia é uma aliada no combate à COVID-19. Os municípios hoje concentram menos de 4% dos casos da doença em Goiás, mesmo tendo o equivalente a 1% da população do estado.

Os três municípios participam do projeto “A gente se importa”, desenvolvido pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED) e L2D Telemedicine Network. A iniciativa integra monitoramento de risco remoto, teleconsultas e cuidado domiciliar, tudo isso para evitar o contágio pelo coronavírus e permitir que os hospitais e UPAs tenham como foco o atendimento a pacientes em estado grave.

A plataforma digital da L2D Telemedicine Network identifica na hora, por meio de perguntas, qual o nível de risco do paciente: leve, moderado, alto e crítico. O próprio paciente entra no site e responde periodicamente às questões. A avaliação de risco é feita automaticamente, a partir dos mais recentes protocolos de triagem da doença.

Após fazer essa autoavaliação, profissionais de saúde entram em contato por telefone com pacientes de risco alto e crítico que sejam residentes nos municípios. Dependendo do risco, um enfermeiro é direcionado à residência do contaminado em até 24 horas, além de mapear e monitorar parentes e pessoas próximas para orientação de riscos e de práticas para evitar o contágio.

A tecnologia faz o cruzamento de dados em tempo real, sendo assim, qualquer pessoa pode descobrir o grau de risco com o resultado na hora e, se o estado for crítico, a orientação é procurar o hospital imediatamente.

“Ainda vivemos num momento muito delicado para o mundo. A tecnologia e a ciência salvaram e salvarão muitas vidas, e o sentimento de que a união dessas forças nos deu melhor qualidade de vida é irreversível. Imaginar um diagnóstico médico e monitoramento de uma doença sem sair de casa é uma evolução muito recente e beneficia a todos”, afirma Luiz Donke, CEO da L2D.





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