Lídia Abdalla, presidente executiva do Laboratório Sabin (1°colocado): “Ter muitas mulheres na liderança traz muitas mulheres para trabalhar aqui, mas os processos seletivos e avaliações são iguais. Temos muitas ações voltadas para esse público como a semana da mulher, com uma programação intensa: cursos de maquiagem, de cabelo, de roupa, moda, além de ações de prevenção à saúde”.
Eliana Tameirão, presidente da Genzyme do Brasil (2° colocado): “A gente ainda tem de discutir gênero. Eu gostaria de discutir o ser humano como um todo. Mas a gente ainda tem limitações. Existem divergências entre o que pensam os homens e as mulheres. Eles acham que não temos ambição e que queremos ficar no RH, Jurídico e Marketing. Mas temos sim, queremos ser presidentes sim. Talvez não da forma deles, prezando por mais qualidade de vida”.
Marla Cruz, diretora médica do Laboratório Leme (6° colocado): “Nunca encontrei resistência e preconceito. No entanto, acho que as mulheres conseguem realizar várias tarefas, são mais detalhistas, trabalham melhor em equipe e buscam mais o bem- estar das pessoas”.
Bianca Strattner, vice-presidente da H.Strattner (10° colocado): “Acho que existe uma resistência velada por parte dos homens e creio que vencemos isso trabalhando, liderando de forma justa e mostrando coerência. Temos diferenças, mas o interessante é saber aproveitar o melhor dos dois”.
Yukiko Eto, diretora executiva da Byofórmula (19° colocada): “Na produção nossa preferência é por mulheres. Elas são mais cuidadosas, detalhistas e mais pacientes. Todas as lojas possuem gestoras também. Eu nunca senti nenhuma restrição por ser mulher. Pelo contrário, recebi muito incentivo e valorização”.
Claudia Cavalcanti, sócia-diretora da Officilab Farmácia de Manipulação (27° colocada): “No começo de nosso negócio (1988) fazíamos visitações médicas divulgando a farmácia e acredito que o fato de ser mulher e muito jovem prejudicava um pouco. Precisamos de tempo para comprovar nossa credibilidade. Acho que líderes femininas privilegiam o relacionamento, tem maior empatia e trabalham com mais facilidade em equipe”
Cristiana Melo, coordenadora geral da UPA Imbiribeira (28° colocada): “Iniciei minha atividade profissional muito jovem e já com muitas responsabilidades. Acredito que o importante para uma boa gestão é o amor pela atividade desenvolvida, a dedicação e principalmente o sonho de fazer pessoas felizes”.